sábado, 29 de maio de 2010

O diamante versus a porcelana

Sinto muito ser eu a lhe dizer:

O que talha o ser diamante

Não está no seu duro entender

Fuligem é o estado da mente

Jamais carvão.


Fluidez eu tenho a lhe oferecer:

O eco que faz ilha o instante

São asas quando existe o querer

Barragem se o verbo é implante

Não mais ação.


Palavra é só o que respinga

A água que inunda a boca

contém a saliva

A boca que modela o beijo

também é língua

A roda que move o desejo

não é cíclica.


Nem só porcelana é que racha

É faxina que não cessa em vida

Juntar meteoritos de confiança.


Nem só a vista é que flagra

É posologia que não termina

Juntar indícios de ignorância.

O diamante versus a porcelana

Sinto muito ser eu a lhe dizer:

O que talha o ser diamante

Não está no seu duro entender

Fuligem é o estado da mente

Jamais carvão.

Fluidez eu tenho a lhe oferecer:

O eco que faz ilha o instante

São asas quando existe o querer

Barragem se o verbo é implante

Não mais ação.

Palavra é só o que respinga

A água que inunda a boca

contém a saliva

A boca que modela o beijo

também é língua

A roda que move o desejo

não é cíclica.

Nem só porcelana é que racha

É faxina que não cessa em vida

Juntar meteoritos de confiança.

Nem só a vista é que flagra

É posologia que não termina

Juntar indícios de ignorância.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Os meus vinte anos se vão

Existem coisas que necessitam de alguns ou muitos anos pra serem aprendidas.
Comer é melhor do que beber: mas a gente só escolhe uma coisa em detrimento da outra ou quando a barriga está caída ou quando o fígado está por uma seringa.
Paz é melhor que dinheiro: mas a gente só escolhe uma coisa em detrimento da outra ou quando a cabeça está fodida ou quando a conta está mais que garantida.