quinta-feira, 30 de julho de 2009

Demissão Compulsória

Não importa aonde eu entro
Não importa de onde eu saio
Igreja, escola, prisão
Eu topo você ali
Instituição
Você me deve a salvação



Não importa pra quem eu olho
Pai, mãe, irmão
Eu vejo você ali
Instituição
Você me deve a evolução



Não depende do que eu como
Nao depende do que eu vomito
Carne, arroz, feijão
Eu provo você ali
Instituição
Você me deve a digestão



Não depende do que eu respiro
Arte, vida, tesão
Eu faro você ali
Instituição
Você me deve a sublimação

2 comentários:

Tamara Eleutério disse...

falência dos órgãos criativos, não. se nada der certo, eu viro pescador. peixe e vinho, graças ao senhor. (falei isso hoje, duas vezes). oremos.

Samir Raoni disse...

Arte, vida, tesão
eu faro você ali
instituição... isso me faz ir e vir nesse seu texto... me fala mais desse texto. mwe identifiquei com essa forma de falar.

seu blog é bem simples (estéticamente falando) e os escritos aparentam vim de uma alma estranhamente calma e agitada. meio paradoxal.

vc é de qual atmosfera?