É quando anoitece
e o sol se esconde
além da bruma
É quando escurece
e o breu se expande
além do sulco
É o silêncio que responde
Enquanto estou muda
por medo do escuro
e do distante
É o frio que aparece
Enquanto estou nua
por medo do fruto
e do quebrante
E se Deus não me escuta,
eu ainda tenho futuro?
eu ainda vou adiante?
Eu não enxergo longe
Mas vejo caminhos
Que o meu passo chame
um dos meus destinos
Que o vento dos Andes
não me pegue na rampa
enquanto eu ande
com as pernas bambas
quarta-feira, 15 de julho de 2009
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